domingo, 30 de maio de 2010

Perdi Você


Você sempre esteve aqui

Mas eu nunca lhe senti...

Meus olhos faziam questão de não te ver

De não enxergar que eu seria de você.

E agora eles começam a enxergar

O que antes faziam questão de ignorar.

Por não entender o que estava acontecendo,

Sem perceber que nascia um sentimento.

Percebi tarde demais a realidade

Que em você encontraria um amor de verdade.

Deixei escapar de minhas mãos o amor da minha vida...

E agora nos braços de outra procuras companhia.

Perdi você...

E não sei o que farei para viver

Com um sentimento que não tem mais jeito.

Que tinha tudo para ser um amor perfeito.

Agora não te tenho mais.

Ah se eu pudesse voltar atrás...

Faria tudo diferente,

Deixaria o amor viver entre a gente.

Não perderia você

E não estaria aqui sozinha triste a sofrer...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Descobri Que Te Amo


Hoje descobri o quanto te amo
Que é por você que sempre chamo...
Quando de noite a saudade vem me tocar.
Do seu amor me fazendo lembrar
Dizendo-me que você é o amor da minha vida
Que é você que ilumina meus dias
Sempre lembrando-me o quanto sou amada
E que pelo seu coração sou desejada
É seu todo esse amor que existe em mim
É seu e não terá fim
Pois neste momento escrevo sentimentos em poesia...
Para que fique gravado por todos seus dias
E que assim você não venha esquecer esse amor
Que dentro de mim gravado ficou
Para que quando olhares para mim
Possas ver que o sentimento me deixou assim
Totalmente apaixonada por você
E sem condições de sem ti viver.

Te amo...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Borboletas


Em meu jardim há borboletas
Tão belas a voar...
Encantam meus olhos ao ver
Que voam felizes sem parar...
Umas aqui outras ali
Deixando um rastro de leveza no ar.
Pousando nos galhos secos
Embelezando as flores
De tão coloridas que são
Inspirando vastos amores...
Voam sem tocar o chão
Sem ligar para quem está perto
Só sabem ser felizes
E encher as flores de afeto.
Borboletas sempre tão lindas
E me encanta sem saber
Que enquanto voam eu as admiro
Por essa alegria de viver...
Voam por aí a fora
Mas pro meu jardim sempre voltam
E esperam o nascer da aurora
Para novamente voar
E espalhar sua leveza pelo meu ar.

domingo, 9 de maio de 2010

Mãe

Pelo dia de hoje, dia das mamães. Escrevi essa poesia para homenagear essas mulheres que são muito corajosas rsrsrs. Em especial para minha mamãe Tânia e a mamãe do meu amor, dona Fabiana, se não fosse ela não teria encontrado o caminho para minha felicidade. Feliz dia das mães para todas!



Lembro-me das suas noites mal dormidas
Das vezes que chorou baixinho por mim
E dedicou à mim sua vida
Oferecendo-me um amor sem fim.
Tantas vezes pediu a Deus para me guardar
Em oração sempre começava a chorar.

Hoje mãe, eu cresci e vejo o que o tempo mudou
Já não mais corre atrás de mim como antes,
Mas ainda tens muito amor
E o expressa a todo instante.
Não sei mamãe, até onde a terei
Quanto tempo ainda viverás
Mas sei que por ti agora viverei
E dentro de mim sempre estarás.

Mãe, agradeço por tudo
Por sempre me amar,
Pois me trouxeste ao mundo
E sempre esteve a me confortar. Mamãe...

Saudade Nua


Eu ando sozinho pelas ruas
Cabisbaixo sem direção
Vestindo uma saudade nua
Que já não cabe mais no coração...
Olho em cada rosto feliz
Não vejo alegria para mim
Ninguém aqui é minha diretriz
Deixando-me mais perto do fim...

Andando por uma rua fria
Sobre a luz do luar
Refletindo em mim melancolia
Infestando saudade no ar...
Então olho para o céu e vejo estrelas tristes
Elas também refletem a minha dor
Dizem que o amor ainda existe
Mas ainda não me encontrou.

domingo, 2 de maio de 2010

Solidão Noturna


Sinto solidão
Que me deixa de peito aberto
Inquietando meu coração
Por achar que estais perto...

Gostosa esta solidão noturna
Que me embala na melodia do silêncio
Refletindo o brilho da lua
Trazendo-me um frio imenso.

Deixando-me solitária
Sendo apenas companhia de mim mesma
Transformando numa cena hilária
Mesmo que na solidão esteja.

Solidão que me dá arrepios
Fazendo sentir alguém
Que corta minha vida como os rios (cortam o mar)
Como se eu fosse ninguém.


Ê vida...